As trincheiras foram a marca inesquecível da GRANDE GUERRA. A presença constante da morte, do ferimento, do gás tóxico, do medo, enfim, coexistia com a miséria da lama, dos piolhos, dos ratos, imundície.
Os combatentes vão melhorando suas trincheiras, aumentando-lhes a capacidade de defesa, com sacos de areia, redes de arame farpado onde penduram latas para alertar sobre a presença inimiga, posições de tiro e de escuta, sapas para ligação com a retaguarda, nichos laterais para abrigarem-se durante os bombardeios, depositos de munição.
O auge da provação na vida das trincheiras não era atingido durante os bombardeios de artilharia, quando estava sempre presente o medo de ser estraçalhado pelos estilhaços de uma gradana, ou, pior ainda, ser soterrado. Mais angustiante ainda era a hora da verdade, anunciada pelo comando " over the top" (para cima!). Então é a hora da baioneta, da faca e da pá de trincheira, de tudo que possa matar, ferir, eliminar o inimigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário